sábado, 10 de setembro de 2011

Non sense

Em algum lugar do passado encontra-se algo que não me lembro,
Mas não consigo esquecer.
Se perdeu dentro, mas procuro fora
De mim
Sabendo que é impossível achar algo em sítio onde não se perdeu.

Fui a praia com o balde vazio,
Recolhi conchas e pedras com formatos especiais.
O balde ficou cheio e pesado,
Precisei descansar e comecei a observar a individualidade dos grãos de areia.
Olhando-os juntos parecem um bloco sólido,
Coisa única, grande, massa,
Mas cada um tem seus traços, unidade e beleza.
Os grãos me distraíram e descansaram.
Fui embora feliz.

Como vou colocar as roupas de molho?

Quanta ausência

Estou há muito sem postar aqui. Sinto falta de escrever. Lembrei disso, talvez, por estar preferindo um texto livre do que aquele que deveria estar desenvolvendo agora para a pós graduação.
Isso me faz pensar como a vida muda.
Não posso me prolongar, o trabalho para a especialização me espera impaciente para que eu o finalize (ok, inicie!), mas acredito que essas breves palavras sirvam para que eu me reaproxime de algo que me faz bem. E de Janeiro para cá acho que acumulei bastante material para produzir sobre.
Isso não é um diário então paro por aqui, tentando comprometer-me comigo de, apesar da falta de tempo, exercitar um pouco mais algo que me aproxima da paz. (rimou.)